Você sabe o que é nomofobia? | Você e seu filho precisam saber

Neste post iremos abordar esse fenômeno chamado nomofobia que tem crescido no mundo pós-pandêmico

Olá, você sabia que a tecnologia pode ter impactos muito mais profundos na saúde das crianças do que imaginamos? Recentemente, a Lei N° 15.100/2025 foi sancionada, proibindo o uso excessivo de aparelhos eletrônicos nas escolas, uma medida que visa proteger o bem-estar das crianças em um mundo cada vez mais digitalizado.

Mas o que está por trás dessa proibição? O aumento no uso de smartphones, tablets e outros dispositivos, especialmente após a pandemia, gerou um fenômeno preocupante: a Nomofobia. Essa condição, associada à ansiedade de ficar longe do celular, tem afetado muitas crianças. “E aí, já reparou como a criança fica desesperada quando não tem o celular por perto?”, diz Bia, especialista em saúde infantil.

A Nomofobia não é a única síndrome relacionada ao uso excessivo de tecnologia. A FOMO (Fear of Missing Out), por exemplo, é outra preocupação crescente. Crianças ficam presas ao ciclo de notificações e mensagens, sentindo que precisam estar conectadas o tempo todo. Isso resulta em uma ansiedade constante, impactando seu desenvolvimento emocional e social.

Estudos mostram que cada vez mais crianças estão consumindo conteúdo digital sem a supervisão dos pais. Dados alarmantes indicam que, de cada três usuários de internet, um é uma criança, e muitas delas têm acesso irrestrito aos dispositivos, muitas vezes sem saber o que estão consumindo. O número de horas diante das telas está associado a diversos problemas, como distúrbios no sono e dificuldades de concentração.

Em consultórios pediátricos, já é comum ver crianças com atraso no desenvolvimento e problemas de comportamento devido ao uso excessivo de eletrônicos. Para cada hora que a criança passa em frente à tela, ela perde 16 minutos de sono, comprometendo tanto seu desenvolvimento físico quanto cognitivo. Além disso, o tempo reduzido com os pais e a diminuição da prática de atividades físicas prejudicam a saúde e o bem-estar geral.

Mas o que podemos fazer para reverter esse cenário? A resposta está no equilíbrio e na conscientização. A primeira medida é reduzir o tempo de tela, especialmente nas horas que antecedem o sono, e optar por atividades que incentivem a criatividade e o vínculo familiar. Brincadeiras de tabuleiro, leitura de livros e momentos de interação com os pais são fundamentais para o desenvolvimento saudável da criança.

A Lei N° 15.100/2025 surge como uma oportunidade de conscientização sobre os perigos do uso excessivo de dispositivos nas escolas, promovendo um ambiente mais saudável para as crianças. Em casa, a responsabilidade é dos pais, que devem ser exemplos de boas práticas no uso da tecnologia. Juntos, podemos ajudar nossos filhos a crescerem de maneira saudável, equilibrando o mundo digital com momentos de qualidade no mundo real.

Por fim, lembre-se: a tecnologia não vai retroceder, mas podemos ensiná-la a ser usada de forma positiva. Ao selecionar conteúdos educativos, estabelecer limites e investir em atividades fora das telas, estaremos preparando nossos filhos para um futuro mais saudável e equilibrado.

E você, como tem equilibrado o uso da tecnologia em casa? Compartilhe suas experiências nos comentários!

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