Proibir o uso de celulares nas escolas é um grande acerto | Você concorda?
A nova Lei nº 15.100/2025, sancionada pelo governo Lula, restringe o uso de celulares nas escolas em todo o Brasil. A medida tem gerado debates entre educadores, pais e alunos, levantando questões sobre dependência tecnológica, aprendizado e interação social.
O Que Dizem os Educadores?
Os professores e gestores escolares têm relatado diversas mudanças após a implantação da lei. Confira alguns relatos:
“Percebíamos um distanciamento entre os alunos. Muitos diziam ser amigos, mas essa amizade se limitava ao WhatsApp e Instagram. Quando estavam juntos fisicamente, a interação era quase inexistente.”
“No início, muitos estudantes pareciam ter perdido uma parte do corpo. A dependência era enorme: levavam o celular para o refeitório, banheiro, intervalo. Foi um choque inicial.”
“A proibição precisa ser pedagógica. A escola deve dialogar com os alunos e pais para que todos compreendam os motivos e os benefícios dessa restrição.”
Impactos Cognitivos e de Saúde
Especialistas apontam que o uso excessivo de celulares pode trazer prejuízos cognitivos e de saúde:
- Prejuízos na aprendizagem: Cada vez que um aluno verifica o celular, ele pode levar até 14 minutos para retomar a atenção plena na aula.
- Problemas visuais: A miopia tem aumentado devido ao uso prolongado das telas.
- Dores posturais: O uso contínuo do celular pode causar dores na região cervical e lombar.
- Impacto na saúde mental: A dependência digital está associada ao aumento de ansiedade, depressão e problemas de autoimagem em adolescentes.
O Que Dizem os Alunos?
Os estudantes também compartilham suas experiências e opiniões sobre a restrição:
“No primeiro dia, fiquei nervosa. Nunca tinha ficado tanto tempo sem celular. Mas, com o tempo, virou parte da minha rotina. Agora, sei que durante a manhã não mexo no celular.”
“Antes, eu andava pela escola e não via ninguém conversando. Agora, tem mais interação. A gente joga, brinca, conversa mais.”
Opinião dos Pais
Muitos pais apoiam a medida, pois percebem uma melhoria na interação social e na concentração dos filhos. No entanto, nem todos concordam:
“A escola precisa dialogar com as famílias para que essa mudança ocorra de forma gradual e com conscientização.”
“A proibição por si só não resolve. Os pais também precisam orientar seus filhos sobre o uso equilibrado da tecnologia.”
A Lei nº 15.100/2025 abre um novo capítulo na educação brasileira, buscando reduzir a dependência digital e melhorar a convivência escolar. O desafio agora é garantir que a medida seja implementada de forma eficiente, com diálogo entre educadores, alunos e pais.
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